segunda-feira, 23 de novembro de 2009

A árvore da serra

A conversa se estende por tempos
onde,fugaz, não percebo a passagem
Meus desejos, encontro, não nego.
Mas à cada palavra, escondo, não peço

Subitamente, a noite, aflora-me sua chegada
e meus pêlos em pé apenas estado de dentro
manifestam, sem ter onde se esconder

E quando menos espero - e mais quero-
encontro-te por cima de mim
das vestes serenas me despido,
da corriqueira aparência me despeço

fluo pela cama com toda promiscuidade
Criativa, ambígua, crescida, diminuída
Esfolada, arcada, cansada, fodida




Você passa dias caozando aquela gata e fica com a impressão de que ela é uma santa.

A ÁRVORE DA SERRA

- As árvores, meu filho, não têm alma!
esta árvore me serve de empecilho…
É preciso cortá-la, pois, meu filho,
Para que eu tenha uma velhice calma!
- Meu pai, por que sua ira não se acalma?!
Não vê que em tudo existe o mesmo brilho?!
Deus pôs almas nos cedros… no junquilho…
Esta árvore, meu pai, possui minha alma!…
- Disse – e ajoelhou-se, numa rogativa:
“Não mate a árvore, pai, para que eu viva!”
E quando a árvore, olhando a pátria serra,
Caiu aos golpes do machado bronco,
O moço triste se abraçou com o tronco
E nunca mais se levantou da terra!


Ai, ai, chega o fim de semana!!!!

2 comentários:

. débora disse...

haha' eu gosto de desafios e da dificuldade. Sabe, que tipo você demora um tempo pra conquistar determinada pessoa e depois vem aquele sentimento de 'vitória':D sou um pouco da moda antiga.

beeijo;*

Ela disse...

Não dá uma sensação de vazio depois de algum tempo que a euforia passou?