À margem de uma fonte, que corria
Lira doce dos pássaros cantores
A bela ocasião das minhas dores
Dormindo estava ao despertar do dia
Mas como dorme Sílvia, não vestia
o céu eus horizontes de mil cores;
Dominava o silêncio entre as flores
Calava o mar, e rio não se ouvia
Não dão o parabém à nova Aurora
Flores canoras, pássaros fragrantes
Nem seu âmbar resóra a rica Flora
Porém abrindo Sílvia os dois diamantes
tudo a Sílvia festeja, tudo adora
Aves cheirosas, flores ressonantes
Gregório de mattos
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
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