sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

À uma dama dormindo junto à uma fonte

À margem de uma fonte, que corria
Lira doce dos pássaros cantores
A bela ocasião das minhas dores
Dormindo estava ao despertar do dia

Mas como dorme Sílvia, não vestia
o céu eus horizontes de mil cores;
Dominava o silêncio entre as flores
Calava o mar, e rio não se ouvia

Não dão o parabém à nova Aurora
Flores canoras, pássaros fragrantes
Nem seu âmbar resóra a rica Flora

Porém abrindo Sílvia os dois diamantes
tudo a Sílvia festeja, tudo adora
Aves cheirosas, flores ressonantes

Gregório de mattos

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