sábado, 6 de setembro de 2008

10/09/006

para aquele que vive, triste conveniência,
inexiste castigo maior que a infeliz sorte
de intacta permanecer sua longa existênci
aclemente pelo esperado descanso da morte

Exaspera descontente, oh condenada alma
envolta à um forte de confusas ilusões
que por própria força, só lhe tira a calma
alimentando ao estorvo com iludidas confusões

Imensa, intensa, a dor prossegue, como trilha
aberta em fechada floresta de inexatidão
tendo ao fundo uma certa esperança que brilha

Sem ser demonstrada nenhuma ingratidão.
Pode-se romper sua fundamental quilha
que fazia na dualidade complexa junção

Um comentário:

Unknown disse...

lee,

esses versos são melancólicos...já basta a vida , de amarga!!!