sábado, 6 de setembro de 2008

Poema nº4 17/12/2006

Em coma
Dessa vez até que ela quiz
Sem cansar, eu procurei até o fim
Encontrar foi só um trecho feliz
De uma estória encenada por mim

Ilusão é acreditar sem anda temer
Na sorte sem vento, nem intento
Assim como o sol Nasce pra morrer
Razão é acreditar em tudo perder

Pois foi aí que eu me enganei
Nem toda dor, recupera o amor
Que perdi quando exitei
Tolice, é verdade, sem muito pudor
Mas quando toda certeza
É tão incertam quanto indireta
Materializar sua casta beleza
É das atitudes, a mais incorreta
Ingratidão é adotar
Em numeráveis características externas
Um inúmero mundo sem par
QUanto suas carcterísticas internas
O pobre deseja o que não tem
Desejar o que tem, somente o amor
Que sabe sem exitar, porém:
Forte é aquele que transpassa a dor
Que triste destino fadado está
À vagar num mar de fracassos
E a sorte assim perecerá
À exibir seus troféus de descasos
Com sorte, mas sem navio
Nadando em frente, contra a corrente
torcendo por um romance tardio
Na mão, um coração carente
Mas se todo final feliz
Exige um enredo de tormenta
Espero ter o que sempre quiz
E minha alma enfim se contenta

Nenhum comentário: