sábado, 5 de abril de 2008

erça-feira, 23 de janeiro de 2007

Bom, exatamente 1 ano. mas eu nunca deixei de escrever... nem deixei de gostar. vamos falar da impressão que a obra recebe do autor Parte 1: A idéia Eu sempre fui bastante dedicado às coisas que eu gosto, viciado seria 1 termo mais adequado. Assim quando eu resolvia treinar tkd, treinava como se minha vida dependesse disso. quando jogava futebol também, eu ja cheguei a jogar 7 hrs por dia, apesar de todo o encanto, foi 1 coisa q eu nunca consegui ser bom nem 1 pouco. rsrs mas eu sempre gostei de milhares de coisas, desde pequeno, o que pode acarretar alguns problemas. Gosto muito de correr, pedalar e praticar musculação; mas sempre gostei de escrever e ler um pouco. o mais variados assuntos, filosofia, história, arte e historinhas em quadrinhos, mas nos ultimos tempos, tenho me ligado carinhosamente à matemática, apesar de ter algumas dificuldades para lidar com raciocínio abstrato. e como tenho me dedicado à música fortemente no ultimos tempos, acho q ela ajuda bastante. Por ser tão plural nos gostos eu sempre gostei mt do binha, por poder compartilhar com ele, conversas das mais variadas idéias. E eu botei muito na minha cabeça que eu precisa encontrar 1 menina assim, que gostasse acima de tudo de cultura. no entanto como a menina não vem eu fui me contentanto com ele. aeueauhae que eu sou espalhafatuoso, meus amigos sabem, sempre gostei de detalhes e enfeites e entendam, minha música é mais detalhada que 1 igreja barroca. enquanto eu tiver idéias a música persiste interminada. por isso sempre me identifiquei com o barroco, ele é rico em detalhes no entanto ele não é espalhafatuoso, não que seja 1 pena, só não faz a indentidade 100%. Então pela sua espalhafatuosidade encontrei alguns autores como korsakov e wagner, como eu nao sou muito chegado na repetição interminávelmente chata do romantismo me limitei à poucos compositores romanticos e conhecendo aqueles que me pareceram mais geniais, coloquei na minha playlist. então lá estava eu caçando músicas e chego na casa do meu tio e encontro 1 coleção com cerca de 70 cds de música erudita, as principais músicas dos principais compositores. devo dizer que conheci muita coisa que não conhecia... korsakov é de lá. me espantei de primeira com seus trombones e tubas em schereazade, mas foi de tudo muito agradável. Pela espalhafatuosidade, sempre gostei de órgão. e digo: é o instrumento mais perfeito que existe!!! e como sempre gostei do detalhismo do barroco, achei que obras barrocas me encheriam o coração. de fato eu estava certo. encontrei 1 cd somente com obras para orgão de bach. demais. e assim eu pude me satisfazer 1 pouco. mas nao foi suficiente. passei a especificar mais ainda: eu queria 1 obra que pudesse ser espalhafatuosa - coisa que o bach nao é muito - e que pudesse ter o ornamentismo do barroco, em outras palavras, eu queria 1 concerto pra órgão e orquestra. até me contaram que lizst tem algumas coisas assim, mas como eu o odeio de todo o coração, nem me arrisco... e passado 1 ano dessa vontade, la estava entre aqueles cds 1 cdzin de 1 compositor ignorado: Camille Saint-Saëns frances! quem diria?? nunca gostei de nada francês não, sempre achei muito pomposo. bizet, debussy etc. mas peguei o cd e levei pra casa. na hora de dormir pus o cd no toca discos, me deitei pra ouvir. o principio lento arrebatava o coração à qq lugar divino que você nunca esteve nem estará fisicamente nesta vida. a entrada do instrumento principal é genial. o segundo movimento começa com 1 motivo que me é muito semelhante aos trêmolos do angra ou qq coisa assim. e ja o terceiro movimento "maestoso" é simplemente pra entrar o rei dos maiores reis. certa ocasião estava escutando esse ultimo movimento num mp3 player e 1 colega me perguntou o que eu estava ouvindo. sem lhe falar nada, apenas coloquei o fone no ouvido dele. e ele, apesar de nao conhecer musica erudita, exclamou: Majestoso. o autor consegue passar a idéia que ker. cheia dos detalhes, cheia de honra, de força, cheia de ímpeto e cheia de inteligencia. eu sempre exclamava depois disso que esse cara era muito inteligente. por que nao é possível. as vezes eu encontrava sete linhas melódicas lindas, totalmente independentes, como nao se encontra em nenhuma sinfonia geralmente. e a instrumentação não é nada convencional: trata-se da sinfonia nº3 em do menor p/ órgão genial mesmo depois de 1 ano , ela ainda desperta muita curiosidade minha e esses dias, procurando no google sobre saint-saens, vi que ele era inteligente de fato: era poeta, gostava de viajar por lugares exoticos, filosofo, tendo escrevido 1 livro sobre filosofia, escreveu os proprios libretos de sua opera, foi organista durante 20 anos da igreja de st madalena na frança. mt especial o rapaz. era amigo de lizst!!! quem diria???? então, vcs compreenderam por que eu me identifiquei rapidamente com a obra? ele botou tudo que eu queria, não pra me satisfazer , mas para se satisfazer. e ele era como eu. então ele estando satisfeito, eu fiquei. muito lisonjeado de poder ter vivido pra ouvir certas músicas. abraços. na proxima semana o segundo capitulo e não deixem de visitar o meu flog, totalmente ressucitado: http://ubbibr.fotolog.com/neochanlee/

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