sábado, 5 de abril de 2008

sexta-feira, 30 de dezembro de 2005

3 meses sem postar... eu prefiro escrever do que ler. mas parece que preciso de momentos de destruição para criar. e como uma criança que clama incessantemente por perguntas eu choro. a medida que a gente vai crescendo a gente vai ficando impressionado com o crescimento relativo e acredita que cresceu muito. é verdade, crescemos bastante, mas apenas em relação ao que nós éramos! em relação ao que nós podemos ser , crescemos a verdadeiros passos de tartarugas que abarcam o mundo nas costas. eu estava crente que não haveria mais nada a ser limpo, eu estava certo que tava tudo de papel passado. e de repente tudo vem a tona. a verdade, a maldita e infeliz verdade que insiste em nos perseguir toda vez que estamos felizes e satisfeitos. eu gostaria de apenas entender pq! e nesse desejo está a prova de quanto eu ainda tenho para crescer e de quanto eu ainda posso estar errado. estando certo ou errado, seriam nossos sofrimentos o medo das consequências? ou seria uma tristeza realmente sincera apenas pelo simples fato ocorrido? quando você tem a chance de escolher entre dois futuros diferentes e aposta num futuro desagradável apenas por orgulho ou por teste, a pior consequencia é a culpa. sim , pq como a escolha foi feita num estado de dúvida e incerteza, o esclarecimento da duvida sobre as consequências pode vir facilmente com a culpa. e qem nunca se sentiu culpado? e quem nunca vai se sentir? seres perfeitos talvez. neste planeta não existem seres perfeitos. e o que importa nesse momento no meu mundo fechado é que eu não sou perfeito e dae o sentimento de culpa. a essa altura do campeonato remediar é a única solução, no entando sempre tive horror a qualquer decisão pós-fato. ou eu prevejo e faço esboços do futuro, ou sigo errante pelo caminho, sem certeza nenhuma do que pode acontecer... dessa vez a coisa parece drástica e eu me sinto com capacidade de realizar velhos desejos e não é à toa que a maioridade vem aos 18... acho justo, embora em algumas pessoas ela seja tardia e pra outras muitas ela seja prévia demais. preciso trabalhar e não ha nada que eu saiba fazer realmente. aos menos que possa me dar sustento suficiente para tocar a vida em diante sem ser tocado. ahh. essa porcaria de orgulho insiste em continuar. qual a necessidade disso tudo? se auto afirmar capaz? satisfazer o desejo de viver longe da ordem e da submissão? ou meramente o cumprimento de um natural dever do ser humano, mesmo que possa parecer prematuramente? eu não tenho as respostas. eu tenho aflições e perguntas. talvez por isso eu deva ainda, abdicar de minhas decisões fortes e drásticas, para permanecer na mesmice. mas até quando? até quando eu vou permacer sem decisão, sem iniciativa. sentar no banco e esperar o seu amor passar e ficar completamente satisfeito com essa passagem? até aonde vão meus desejos de perfeição, obstinação e tantos ãos quanto são as estrelas do universo? a unica certeza que me é permitida concluir é 1 grande característica minha: eu sou a merda e desse ponto de vista cagado parece que não ha o que fazer, apenas por falta de visão. eu realmente tava estranhando como esse ainda sido tranquilo e agradável a minha mente! sem tantas turbulências e insatisfações, mas de repente com a mesma ironia surpreendente dos anos anteriores o destino vem bater a porta . hj é dia 30 e só por hoje, apenas por hoje, eu posso dizer: esse ano eu tive turbulências

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